domingo, 1 de maio de 2011

Como um diário...

Este homem sempre foi um ídolo pra mim. E marcou minha vida de uma maneira inesperada.
Me lembro como se fosse ontem, meus 14 anos de idade.
Não sabia nada, havia passado boa parte da minha infância em silêncio, mais observando tudo e todos, e tentando entender o que era viver.
O que era sentir.
Por muitos anos fui, sou e serei isso, o sentir.
No dia 30 de abril de 1994, estava eu observando a lua da janela do meu quarto, quando num estalo, num desejo incontrolável, e súbito, não pude conter o choro.
Tenho aquela sensação guardada, nunca havia sentido.
E sempre que meus aguçados sentidos se afloram, eu a sinto novamente.
É o aviso, de que algo vai acontecer, e que por alguma razão que eu desconheço, devo saber o que está por vir.
Senti a morte dele, na noite anterior, e chorei por algo que não havia acontecido ainda.
Era uma criança e não pude compreender aquele sentimento. Aquela sensação.
Hoje tenho 31 anos. Muitas foram as sensações, as clarividências.
Quando algo que possa de alguma maneira alterar o rumo da vida, se aproxima, eu sinto.
Pode imaginar o que é saber de algo que pode acontecer?
Que vai mudar tudo?
Bom, eu sei o que é isso, e bem. Nesses 17 anos foram muitas as sensações que vieram pelos mais estranhos e incríveis motivos. Nas poucas vezes que tentei dividir com as pessoas envolvidas fui incompreendido. E julgado.
Assim aprendi que a única maneira de lidar com isso é viver a plena alegria. E aceitar tudo.
É o que sempre me motivou, vivo e vibro do fundo do meu coração com alegria, tenho certeza que todas as pessoas que viveram, vivem e viverão ao meu torno podem senti-la. Através do meu sorriso e de todo o meu carinho.
Tenho sentido algo muito forte há alguns dias, é uma sensação única, um mix de vazio, alegria, despedida e falta de lucidez, é incompreensível...
O que fazer?
Sorrir e cativar cada vez mais a...
ALEGRIA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário