terça-feira, 10 de maio de 2011

Egocentrismo Astral II



Quando há uma necessidade de redenção e está é alcançada, trago algo de volta ao meu estado original de pureza, liberdade e beleza. Sou convidado a me desapegar e sacrificar qualquer atitude, crença e hábito que me limite, separe e impeça de expressar as minhas possibilidades mais elevadas.
Redimi a imagem que faço do humano. Através da minha própria redenção.
Todos os mestres espirituais ensinam a beleza e a bondade essencial do ser humano. É preciso discernir a luz, valorizar a luz, alimentar a luz. Assim, é fundamental que a humanidade, redescubra o fato de que o humano é essencialmente sagrado, e que a verdadeira natureza humana é amor, bondade, beleza, verdade e justiça.
Minha energia confere uma aguda sensibilidade, capaz de encontrar a luz em meio à escuridão, perceber a ordem no caos e ver o bem por trás do mal aparente. Esta sensibilidade permite que sinta partes de um Todo Maior. Ela permite reconher e sintonizar o que há de melhor em cada pessoa, a começar por mim mesmo.
Aprendi que o desenvolvimento da sensibilidade deve ser acompanhado pelo desenvolvimento mental e espiritual. É fundamental que a mente e o espirito compreendam e interpretem corretamente aquilo que meu coração percebe com a sensibilidade. Quando isto não é feito, sinto a falta de um ajustado senso de proporção, então visualizo uma pequena fração da verdade e acho que já conheço a verdade toda. Aí surge um sentimento de ser especial, que julga a minha teoria como sendo a verdade absoluta.
Sem o complemento de uma mente pura, esclarecida pela luz e um espirito potencializados pelo ininterrupto fluxo do turbilhão energético através dos chakras, a sensibilidade pode levar à vulnerabilidade e à passividade. Então, me abalo demasiadamente com o aparente mal em mim mesmo, nos outros e no mundo. E não consigo aplicar à minha vida prática todas as aspirações, sonhos e ideais do coração que tanto busco. Por isso, devo buscar e almejo o equilíbrio entre cabeça e coração, razão e sensibilidade, firmeza e flexibilidade, planejamento e espontaneidade.
Há uma árvore latente em cada semente, que só precisa das condições adequadas para germinar e crescer. Assim sou, assim todos somos, faz parte da natureza humana aprender, amar, compartilhar, se doar. Só é preciso não atrapalhar o processo, com culpas, exigências descabidas, apegos, etc.
Convido todos a renunciarem suas crenças em favor de uma verdade mais ampla, sacrificar a visão superficial em favor de uma percepção mais profunda, se abrir para o melhor em nós e nos outros, e cultivar uma refinada sensibilidade para o bem. Este processo quando complementado pela correta atuação da mente, trará o resultado tão esperado e tão buscado, a redenção absoluta.

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