quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Somos todos compositores...


Nem sempre a vida flui de maneira lógica, da sua lógica. Em
algum momento, por razões individualmente únicas, você para de ouvir a si
mesmo. Começa a seguir páginas já escritas.

Procure o que te tornou limitado, o que considera
controlador da sua realidade. Que conteve o fluxo criativo.

Na tentativa de manipular os acontecimentos com o questionamento
exclusivo da sua personalidade, poderá atrair desilusão, frustração e
raiva, sempre oriundas do medo. É o fim da criatividade.

Saber identificar e ouvir o que vem do coração, assim saberá
ir atrás da felicidade, descobrir onde ela está, e não terá mais medo de segui-la.
Será como encontrar num momento aparentemente caótico, um fluxo natural e
sereno. Voltará a compor.

Se puder questionar-se nas inúmeras situações cotidianas, “Me
traz satisfação?”, “É divertido?”, “Servirá a bons propósitos?”. E encontrar o “Sim”
nas respostas. Faça de coração aberto. É a volta da criatividade.

Perceberá que será bem divertido. Criará um fluxo de
energia, uma corrente. E o interessante acontecerá, coisas começam a crescer em
vez de desmoronar, pessoas surgem e ajudam ao invés de estorvar. A criatividade flui.

Schopenhauer dizia que ao envelhecer, você olhará para trás e
perceberá a vida com uma certa ordem, como se composta por alguém. Os
acontecimentos conforme iam ocorrendo no presente traziam uma sensação de serem
apenas acidentais e ocasionais, mas depois com o passar do tempo, e analisando
o passado, peças soltas se revelavam como elementos principais num enredo consistente.

Você compõe este enredo. É o criador ativo, o que cria.

E desta criatividade surge o amor, a alegria, o sorriso, que são algumas das
sensações, dos elementos do enredo, comparáveis a qualquer simples
gesto do seu dia a dia. Mas são elas na verdade, as peças soltas que ditam o
ritmo desta grande composição...
A vida... e suas páginas em branco...

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