quinta-feira, 2 de junho de 2011

UM MANUAL PARA ASCENÇÃO POR SERAPIS BEI - CAPÍTULO III

CAPÍTULO III


CAMPOS DE ENERGIA


Observa cuidadosamente o livro que estás a ler. Vários tipos de energia concorrem para construção
deste objeto: em primeiro lugar, é necessário um invólucro de espaço-tempo, o qual é definido por uma
onda estacionária que, literalmente, o define e faz com que esse espaço possa receber a manifestação da energia; no outro extremo da escala, a onda estacionária de cada átomo é um campo com, aproximadamente, a centésima milionésima parte de centímetro. Milhões de estes átomos constituem as moléculas do papel e da tinta, também elas formando ondas estacionárias. Algumas delas estão organizadas sob a forma de cadeias de celulose e de outras substâncias químicas, orgânicas e inorgânicas. Os seus campos, na verdade, estendem-se para fora até ao infinito, mas o invólucro em forma de livro é uma área de espaço de maior condutividade, enquanto que o espaço fora do campo do livro é menos adequado a esta energia. Esta é a razão pela qual, ainda que a energia decaia verticalmente no limite do campo, não cessa por completo.

Dentro do invólucro do campo gerado para o livro, a energia irrompe através da barreira para formar as
partículas subatômicas e semi-físicas que se tornam mais densas a fim de configurar os átomos do papel e da tinta. Finalmente, bilhões de unidades de energia conscientes colaboram manifestando-se fisicamente, de acordo com o que foi visualizado por mim, pela pessoa que canalizou a informação, pelo editor e, finalmente, por ti, o leitor. Portanto, a tua função é tão vital quanto a minha para co-criar e manter este livro.

Então, os teus olhos e o teu cérebro descodificam os vibrantes padrões da energia contidos nos diversos
invólucros e, no meio de um milagre de organização... dás contigo a ler este livro.

Tudo isto, evidentemente, ocorre bem longe da tua mente consciente. Como poderias concentrar-te o
suficiente para ler o que está escrito aqui, ou em qualquer outro livro, se, simultaneamente, tivesses de
continuar a pensar no que está por detrás da sua existência?

Por conseguinte, o livro que tens na mão é feito de energia, composta por uma variedade de frequências
que vai desde aquelas que constituem as partículas subatômicas, até às ondas maiores que definem o
tamanho do papel. Este livro, porém, contêm, ainda, outra frequência: a minha!

Por fim, a tinta organiza-se nos símbolos (as letras e as palavras) que uso para te fazer chegar o que
desejo dizer-te, sendo que estes símbolos possuem uma frequência característica, a qual está muito para além da própria tinta.

Os processos através dos quais o significado do que desejo comunicar está codificado nestes símbolos,
bem como os processos que tu utilizas para os descodificar e extrair, são extremamente complexos. Para ti, a coisa pode resumir-se a «ler» o que está escrito; no entanto, seria preciso escrever um outro livro só para explicar as bases deste processo... isto partindo do princípio de que disporíamos de um idioma através do qual nos pudéssemos expressar. Além disto, a elevadíssima frequência associada à minha função usa a oportunidade de estares sentado a ler este livro para «injetar» muito mais informação para dentro dos teus campos do que aquela que, conscientemente, absorves através da sua simples leitura.

III.1 - CAMPOS FÍSICOS
Já vimos que o teu corpo físico é feito de energia consciente, que sabe estar a fabricar as células de
um corpo físico; também vimos que esta energia consciente possui um campo que se estende até ao infinito, embora a sua intensidade «quebre» no limite do campo da onda estacionária que o contém. Assim, apesar de o nível energético ser muito forte dentro da área limitada pelo invólucro físico, o campo pessoal estende-se muito para além do invólucro definido pela pele.

Este campo estendido é, simultaneamente, um transmissor e um receptor, através do qual tu podes
identificar um perigo potencial que esteja por perto, antes que ocorra. Aquilo a que se dá o nome de «instintos», na realidade, é o teu campo estendido que detecta outro campo, quer se trate de um tigre com fome ou de um caminhão descontrolado. Igualmente, tu transmites sinais energéticos através do teu campo estendido para que outros os recebam. Daqui nasceu o ditado: o medo é contagioso.

Algumas pessoas são transmissores mais poderosos e receptores mais sensíveis do que outras, mas a
verdade é que todos os humanos funcionam desta forma, sem exceção.

III.2 - CAMPOS EMOCIONAIS
Vimos, anteriormente, que o eu-espírito manifesta três campos: o físico, o emocional e o mental.

O campo emocional é composto de um tipo de energia que não penetra através da barreira física à
maneira das partículas subatômicas, tal como o faz a energia do campo físico. Não penetra mas, obviamente, interage com o campo físico uma vez que... é no corpo físico que sentes as emoções!

Assim, as emoções afetam diretamente o estado do corpo físico, para o bem ou para o mal.

No entanto, o corpo emocional é um campo completamente separado, com um invólucro maior – digamos entre 60 a 180 cm para além do perímetro do corpo físico - embora, em algumas pessoas, possa ser bastante maior. Trata-se de um campo percorrido por energias de frequências especiais, algumas das quais são geradas por ti mesmo; outras, captá-las usando os campos como se fossem antenas. E é assim que te relacionas com uma certa emoção.

Por conseguinte, é fundamental:

- saberes quais as energias que tu próprio geras e quais as que captas do exterior;
- saberes que tens controlo... sobre umas e sobre outras!
Suponhamos que, de repente, ficas furioso. Bom, donde proveio essa fúria? Evidentemente que algo
dentro de ti a gerou. Talvez tenha sido a) a expectativa de que outra pessoa iria comportar-se de determinada maneira e não o fez; b) preparavas-te para fazer algo de certa forma e a coisa deu para o torto; c) esperavas que determinada experiência ocorresse sob um padrão definido e ocorreu diversamente, etc.

O fato de os teus planos falharem faz com que te sintas imprestável, e a energia do entusiasmo, que
antes te preenchia, dissolve-se no campo emocional. Ao sentimento que daí resulta, dás o nome de fúria.

A fúria, porém, pode provir, aparentemente, do nada; neste caso, podes estar a captá-la de outra pessoa que está dentro dos teus campos. Como essa fúria não é tua, podes livrar-te dela muito facilmente fazendo girar o teu campo emocional como se fosse uma centrifugadora, enquanto declaras que desejas devolver essa energia ao Universo.

Experimenta e sente como essa energia sai de ti.

Descarregar as próprias fúrias interiores é igualmente fácil: deves começar por compreender que se
trata, simplesmente, de energia... que adora estar em movimento, que se aborrece quando está parada.
Compreende, também, que esta energia não é tua; simplesmente tomaste-a por empréstimo, durante
algum tempo. Então, faz rodopiar rapidamente os teus campos e declara a ti mesmo:

Esta fúria (medo, ciúmes, etc.) não é minha nem eu sou dela.
Liberto-a de retorno ao Universo.
A energia emocional não é boa nem é má; simplesmente é. No entanto, talvez não queiras livrar-te de
outras frequências, por exemplo, as do amor e do bem-estar.
Se sentes uma emoção como agradável, é porque está a ser captada desde outra fonte: o ESPÍRITO.

III.3 - CAMPOS MENTAIS
O terceiro campo é a morada do intelecto, o qual opera numa banda de frequências ainda mais elevada
do que a do emocional, através de uma relação de rotação mais alta.

Qualquer um dos teus pensamentos é constituído por energia organizada, e é real em função dessa
energia. Os pensamentos, portanto, são estruturas energéticas dentro do teu campo mental, constituindo, assim, o chamado corpo mental. Também este corpo deriva de uma matriz oculta - a fonte dessas grandiosas idéias que «te ocorrem«!

Um pensamento é uma coisa real; a verdade, porém, é que os cientistas da Terra ainda não foram
capazes de o medir, embora haja vários projetos que se aproximam bastante. Muitas experiências já
detectaram variações na condutividade das folhas de uma planta, quando o experimentador se aproxima
dela com más intenções... empunhando uma tesoura de podar!

Um pensamento é uma energia de alta frequência, organizada sob uma estrutura coerente. Tu transmites pensamentos a partir do campo mental tal como quando operas a partir dos outros campos. No entanto, só raras pessoas conseguem ler os pensamentos alheios... embora sejam capazes captar as energias físicas e emocionais de quem as rodeia.

A clareza da estrutura e da forma de um pensamento depende completamente da claridade da sua
concepção. Uma estação de rádio que esteja a tocar um disco velho e riscado, irá transmitir música «velha e riscada». Isto é muito importante, porque as formas de pensamento que tu transmites vão afetar diretamente os campos de quem está por perto.

Assim, se tiveres pensamentos claros mas repletos de medo, estás a transmitir um sinal claríssimo
de que esperas que algo de mal te aconteça... o que é alimentado pelo combustível proveniente das
poderosas emoções que acompanham o processo. E, dado que o Universo se adapta muito facilmente,
não tardará a «gerar» o que pensaste.

Afinal, o que se passa, quando isto ocorre?

Quando transmites formas de pensamento de medo para dentro dos campos das pessoas que te rodeiam alteras, de fato, a sua «disposição». Quando captam os teus pensamentos de medo, essas pessoas começam (quase sempre sem se aperceberem), a ver-te como «uma vítima que espera que ‘aquilo’ lhe aconteça». Assim, o que tu estás a fazer, realmente, é a convidá-las para reforçar a tua própria mentalidade de vítima... o que elas poderão sentir-se compelidas a fazer!

Bem ao contrário, se sabes estar protegido pela divindade, não chamarás a atenção de alguém que
ande por perto... à caça de vítimas do medo para o reforçar. Isso não acontecerá simplesmente porque
não há ressonância entre ti e esse «caçador»; serás apercebido, sim, pelas pessoas que entrem em ressonância com os teus campos repletos de pensamentos inspirados pela divindade.

É desta forma que crias a tua realidade.

Tudo ocorre através da ressonância, a qual é imparcial em face de energia «boa» ou «má».

Assim, tal como dissemos que sucedia com as cordas da guitarra quando trocam, entre si, a energia das
ondas estacionárias, as pessoas que captam o teu medo... amplificam-no e devolvem-no à procedência!

Se levares o teu medo para dentro de um grupo, poderás «amplificar» o medo de todos os membros do
grupo a tal ponto que, muito rapidamente, te verás obrigado... a ter de enfrentar aquilo que te mete
medo!

Felizmente, a energia emocional do amor e as formas de pensamento cheias de amor são transmitidas
e ressoam exatamente da mesma maneira... embora mais fortemente, dado que estão em harmonia com a natureza do Universo. Por isso, todas as coisas fluem muito mais facilmente quando possuem essa vibração! Injetando energia de amor nos pensamentos, não só aumentas o teu poder de transmissão, como o Universo se torna cada vez mais maleável e sensível às tuas formas de pensamento. Uma das vantagens disto é que a concretização desses pensamentos se torna cada vez mais rápida. Até aqui, devias sustentar uma crença durante anos até que ela se manifestasse na tua vida; hoje, porém - e cada vez mais - alguns dias são suficientes.

Felizmente, as crenças que são coerentes com a fluência da verdade universal manifestam-se mais
facilmente do que aquelas que a contrariam!

III.4 - A TUA MENTE NÃO É O TEU CÉREBRO
Há muitos cientistas que procuram dentro do cérebro as funções da mente humana. Isto é o mesmo que
investigar o interior de um aparelho de rádio em busca da voz que se ouve, e perguntar como é que os
circuitos eletrônicos são suficientemente inteligentes para saberem quais as taxas da bolsa de valores,
onde estão a ocorrer os engarrafamentos de trânsito, qual a previsão do tempo, e as outras informações
que a rádio costuma fornecer!

Obviamente o aparelho de rádio não sabe de todas estas coisas; o que faz, com muita eficiência, é
detectar o campo eletromagnético codificado com toda aquela informação, ou seja, o sinal de transmissão em que se encontra sintonizado!

De igual forma, também o cérebro detecta o que ocorre no campo mental.

Embora o teu cérebro esteja um tanto limitado pelo hábito do que costuma sintonizar, tu podes
ampliá-lo um pouco. Tu possuis uma «estação favorita» à qual dedicas quase todo o teu tempo de audição; mas, com um pouco de prática facilmente poderás deslocar, para cima e para baixo, o teu «sintonizador de frequências».

Aqueles que fazem isto sem se aperceberem ficam muito confundidos com todas as «estranhas emissões
» e os «ruídos de estática» emitidos pelas outras pessoas!

O cérebro, em si mesmo, não sabe nada, evidentemente. Ele é um milagroso descodificador e tradutor,
uma antena surpreendentemente complexa em relação aos campos mental e físico, processando os sinais provenientes dos sentidos externos e correlacionando-os, por forma a oferecer um quadro completo da realidade física. Quando os teus olhos vêm um padrão de energia, o cérebro converte esse emaranhado de sinais em imagens de mesas, cadeiras, árvores, etc. No entanto, as funções da mente - o pensamento, por exemplo - estão ancoradas no campo mental, não no cérebro.

Não penses que estou a minimizar as funções do vosso cérebro. Na sua qualidade de «biotransdutor»
ele é um dos transmissores/receptores de energia eletroquímica mais complexos que existem em qualquer plano físico, em qualquer parte do Universo. E foram vocês, enquanto ESPÍRITO, que o conceberam e desenvolveram como resposta à necessidade da espécie humana se focalizar totalmente no plano físico.

O vosso cérebro é único no Universo!

Portanto, aquilo que te parece ser o «tu», na verdade, não passa de um certo número de campos, cada
um dos quais sustenta uma banda de energias surpreendentemente complexas, compostas por um enorme número de frequências interativas. Esta combinação de energias, ou marca energética, define a tua personalidade... e é única no Universo! Estes padrões indescritivelmente complexos que constituem o «tu» que tu conheces, variam constantemente de acordo com as alterações que, a cada momento, ocorrem nas intenções e nas funções do teu eu-espiritual. Assim sendo, torna-se urgente que aprendas a ser sensível às suas energias.

Por exemplo, se estás ocupado e, de repente, a coisa deixou de te interessar, é bom que pares e
vás fazer outra coisa... ou não fazer nada. Esta mudança de estado significa que ocorreu uma deslocação dimensional mais elevada, pelo que a energia, simplesmente, se escapou do que estavas a fazer. Também é possível que estejas num determinado lugar e, de repente, sintas que tens de sair dali. Dá-te a honra de respeitar esse sentimento e sai. Não te desculpes; diz simplesmente: «É tempo de me ir embora.»

Embora as frequências energéticas dos campos físico, emocional e mental não se sobreponham, ocorrem
ressonâncias extremamente complexas entre elas; por exemplo, a energia do medo do corpo emocional
afogará os pensamentos de otimismo do corpo mental.

Distintos tipos de energia também interagem dentro de um mesmo corpo; por exemplo, uma frequência
de medo cobrirá, e muito provavelmente excluirá, a frequência do amor. Isto ocorre devido à forma
como estas duas frequências interagem entre si: o medo – quer esteja a ser manifestado como suspeita,
ciúmes, arrogância, menosprezo por si mesmo, etc.– é uma energia de baixa frequência que bloqueia as
energias de frequências mais elevadas.

Bom, não julgues o medo como algo «mau» (ele é, de fato, um excelente professor no que toca a
determinadas lições), mas encara-o – e isto é urgente – como aquilo que, na verdade, é: simplesmente
energia! No entanto, é sempre o medo que está na base dos sentimentos de inadequação, de incapacidade de lidar com a vida ou com algum aspecto específico dela; e, lá bem no fundo, é nele que assenta a sensação de estares separado do ESPÍRITO.

Repara, no entanto, que não passa de uma sensação de separação, pois, na verdade, tu jamais
estás, estiveste ou estarás separado. Não é assim que o Universo funciona!

O medo pode ter uma magnitude tal que invada completamente os teus campos e distorça, por completo, todas as emoções e pensamentos. Isto levar-te-á, é claro, a interpretar o ato mais gentil como um mero interesse egoísta. Felizmente, tal como veremos, a emoção do amor atua exatamente da mesma maneira e pode inundar todos os teus campos.

Provavelmente, aquilo que melhor determina a forma como te sentes e até que ponto estás «em forma
», é o grau de alinhamento dos corpos emocional e mental. Relembra que um corpo é a combinação de
um campo e dos seus conteúdos; assim, quando estão equilibrados, eles posicionam-se simetricamente à volta do corpo físico e vibram na proporção mais adequada. Todavia, após uma violenta discussão com
alguém, o emocional poderá ficar literalmente «torcido», ao passo que o mental, após um trabalho cerebral intenso, poderá dar a sensação de estar localizado exclusivamente à volta da cabeça e de vibrar de forma errática.

Mais adiante veremos algumas técnicas que te ajudarão a realinhar os corpos, mas, por agora, é suficiente que saibas que os tens!

III.5 - O SISTEMA DE CHACRAS
Como é que a energia pode vibrar verdadeiramente se estes três campos funcionam em distintas bandas
de frequência e giram em proporções igualmente diferentes?

É aqui que os chacras entram na história.

Os chacras são, não só transformadores da frequência energética, mas também – e por direito próprio –
locais de armazenamento.

Existem muitas descrições dos chacras mas poucas explicam qual é, verdadeiramente, a sua função.

Suponhamos que algo de grandioso está a ocorrer num dos teus campos. Por exemplo: um poderoso
influxo de energia sexual porque te preparas para fazer amor. Neste caso, o segundo chacra, que está
especialmente sintonizado com esta frequência, transforma a energia do campo que se encontra excitado (espiritual, mental ou emocional) em frequências capazes de atirar as dos outros campos. Em consequência disto, às tantas, todos os três campos entram em vibração com essa energia sexual.

Outro exemplo: suponhamos que alguém surge para ameaçar a tua sobrevivência. Este é um «caso»
para o primeiro chacra, o qual irá sintonizar-se:

- com o pensamento de perigo (do corpo mental) que está relacionado com a situação;
- com o sentimento de raiva (do corpo emocional) em relação a quem está a ameaçar-te.
Então, perante este quadro, desatas a enviar mensagens de perigo para os outros campos. Se eles estiverem alinhados, responderão prontamente e atuarão no sentido de te livrar do apuro; se estiverem
desalinhados... ficarás confundido e atordoado: o teu corpo mental pensará «Vou convencer o assaltante a não me agredir»; o corpo emocional sentirá: «Isto faz-me lembrar quando o meu pai me ameaçava»; e o corpo físico gritará: «Desanda daqui e salva a tua vida!»

Estamos muito agradecidos a Ariel por ter trazido ao planeta a técnica do «Chacra Unificado», uma vez
que, mediante este processo, todos vocês serão capazes de, literalmente, expandir o chacra do coração
até que envolva todos os outros. Tal como veremos na Segunda Parte, o Chacra Unificado e os campos de energia alinhados são de crucial importância, não só para a sobrevivência, mas também – o que é o mais importante – como ferramentas vitais para poder ascender.

Assim, em certo nível, tu és constituído por três campos cada um dos quais consiste em energia vibrando sob inumeráveis frequências diferentes. Cada campo comporta ou apóia certas frequências das ondas estacionárias e, simultaneamente, atua como antena transmissora e receptora.

A combinação de frequências e de amplitudes relativas é única para cada pessoa e, de um ponto de vista
mais amplo, define quem tu és como um corpo e como uma personalidade. Esta combinação ou «assinatura energética» caracteriza-te individualmente, tal como o timbre de um instrumento musical o distingue de todos os outros, ainda que sejam do mesmo tipo.

As energias dos três corpos interagem entre si sob formas indescritivelmente complexas: os pensamentos afetam o campo físico e emocional; as emoções interferem com os pensamentos e o corpo físico, etc.

Vimos atrás que o conjunto dos teus campos energéticos pessoais podia entrar em ressonância com outros dois tipos de campos:

1) o das outras pessoas que se encontram por perto;
2) o da realidade de consenso de todo o planeta.

Vejamos o primeiro caso.
Cada pessoa que encontras apresenta o seu próprio show energético. Imagina que, um dia, resolves dar
um passeio pelas redondezas. Sentes-te bem disposto, positivo, confiante, sem medo e apetece-te ser
gentil para toda a gente. Então, de repente, encontras um velho amigo que se sente muitíssimo preocupado e furioso porque acaba de ser despedido.

O que é que acontece quando os vossos campos energéticos se misturam?

O que acontece é que o corpo emocional do teu amigo está a transmitir medo e o corpo mental dele
está entretido a disparar formas de pensamento negativas. Entretanto, os teus campos, é claro, estão a
captar tudo isso. Ora, qualquer frequência «medo» que entre nos teus campos começa a zunir, sendo provável que comece a formar-se uma onda estacionária. Todavia, tu também transmites vibrações para os campos do teu amigo; e, como estás bem disposto, é bem provável que uma energia de elevada frequência ressoe nele e faça com que, passado um bocado, comece a sentir-se melhor.

O resultado real de uma interação deste tipo seria impossível de determinar até hoje, porque tu desconhecias
muitas destas coisas que temos estado a abordar; todavia, a partir de agora é bem diferente.

Vejamos: tu não és responsável pelo que acontece dentro dos campos energéticos do teu amigo, ainda
que possas saber o que está a ocorrer neles... mas és totalmente responsável pelo que acontece dentro
dos teus próprios campos!

Se te encontras com um amigo que se sente miserável, decerto não será um ato de mestria permitires-
te absorver essa energia até ao ponto de começares a ressoar nessa frequência... a menos que precises
de uma boa choradeira para descarregar algum velho desgosto das tuas células!

Tu és responsável pelos resultados de te permitires entrar em ressonância negativa com os outros!

A Segunda Parte deste livro contém algumas sugestões que te possibilitarão detectar ondas estacionárias nos outros, para que possas proteger-te dos efeitos delas.

Este gênero de situação é fácil de detectar e de lidar quando comparada com o segundo tipo de campo,
isto é, a realidade de consenso do planeta, porque estás totalmente imerso nela... tal como um peixe
dentro do oceano.

Como já deves ter reparado, só te apercebes da presença do ar quando ele está cheio de poluição ou
há nevoeiro. Ora, o campo energético que contém a energia da realidade de consenso é muito menos evidente do que isso, especialmente se vives dentro dele desde sempre. Trata-se de um campo que forma uma enorme esfera à tua volta e à volta do planeta, tal como acontece com o ar... só que é muito menos benéfica! Assim, da mesma forma que, cada vez que inalas ou exalas, compartilhas um pouco de ar com todos os outros seres deste planeta, cada vez que tens um pensamento ou sentes uma emoção também compartilhas essas energias com a realidade de consenso.

E isto ocorre sem que ninguém faça nada de especial. Até quando estás em casa, tranquilamente, sentado na sala a ler um livro, estás imerso nessa coisa... tal como, neste momento, as ondas de rádio de todas as estações emissoras estão a inundar os teus corpos!

Alerto-te para o seguinte: a década de 1990 vai ser dura; será cada vez mais dura à medida que as pessoas começarem a atarefar-se no sentido de aproveitar os últimos anos que lhes restam para se libertarem do lixo dos seus campos energéticos e resolver quer o seu karma pessoal, quer o que as liga aos outros. Assim sendo, a última coisa que, por certo, tu quererás fazer será sintonizar ao «canal do consenso», sabendo que esse canal só passará filmes de terror!

É uma excelente idéia abandonar o hábito de ver as notícias na TV e, também, de aprender a ser seletivo em relação aos jornais.

Quando não vires diferença nenhuma entre o Telejornal e um filme cheio de crimes e de sangue...
chegou o momento de pores a televisão de lado!

Mais: as notícias, em vez de se tornarem mais aceitáveis, tornar-se-ão cada vez mais alienantes, à medida em que as pessoas desejam saber o que se passa com aqueles desgraçados que, no mundo lá fora, vivem pior do que elas!

Não estou a sugerir que te tornes insensível aos filmes de horror realizados pelo karma, isto é, aquilo a
que muito boa gente chama «as suas vidas». No entanto, elas acreditam ser vítimas de um mundo «louco» e que é só uma questão de tempo até que um avião se esborrache no seu telhado ou que um autocarro desgovernado lhes entre pela casa dentro. Melhor será que te apercebas que tal gente está a criar uma realidade que, de todo, tu não desejas compartilhar!

Bem pelo contrário, não tardarás a aperceber-te de que já não «sintonizas» com esse tipo de pessoas,
e que, muito simplesmente, passaste a gravitar noutra esfera... na companhia de outros professores! Se
aceitas que o Universo é benigno e que o teu eu-espiritual te ajudará no processo da ascensão, decerto
recusarás a energia do «bom, eu posso ser o próximo!» que preside à realidade de consenso do planeta.

Repetindo: na Segunda Parte deste livro encontrarás algumas sugestões que te ajudarão a desligares-te
da pegajosa realidade de consenso e a ligares-te com a gloriosa realidade que o ESPÍRITO está a manifestar no teu planeta.

O Planeta Terra é único, quer no que respeita à sua densidade, quer no que toca à percepção, quase
geral, que os seus habitantes têm de estarem separados do ESPÍRITO. Em nenhum outro lugar, e em
nenhum outro planeta, a densificação da energia e a separação do ESPÍRITO foram levadas tão longe como no Planeta Terra.

Assim foi porque, enquanto ESPÍRITO, vocês concordaram em realizar uma experiência coletiva
para ver até que ponto poderiam afastar-se da Fonte, até onde poderiam levar a «separação».

A boa notícia é que tal experiência foi um êxito retumbante e terminou.

Chegou o momento de desmontar o laboratório e voltar para casa.

Assim sendo, vamos dar uma olhadela à forma como tudo começou.
Como é que tudo isto aconteceu?

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