sexta-feira, 1 de abril de 2011

A Kundalini

O despertar da Kundalini, tal como foi lido em obras antigas, não corresponde mais de modo algum à realidade do que é vivido hoje. 
Alguns seres, viveram a perfuração das bainhas de seus chakras e a descida desta energia do Espírito Santo pelo canal mediano da coluna vertebral, tendo permitido o despertar da Kundalini. Há uma energia descendente que tem favorecido o despertar da Kundalini, a partir do instante em que a energia, dita Shakti ou Espírito Santo, juntou-se à energia da Kundalini que estava ao nível do sacro. Assim, portanto, a subida da Kundalini não corresponde mais completamente ao que era descrito nos textos antigos, mas mais ilustrado por fenômenos de fusão e alquimia de diferentes energias. Antes era necessário fazer um esforço para subir, de uma geração pra cá, é só acolher a energia e deixá-la subir por si mesma quando se encontra e casava-se com a Kundalini.  Por outro lado, a corrente ascendente da Kundalini não se vive mais completamente da mesma maneira, na medida em que não existe mais necessariamente localização única ao nível do eixo mediano da coluna vertebral (chamado Sushumna), mas, bem mais, um processo de divulgação ao nível celular.
O processo da Kundalini, portanto, não está mais isolado. Ele concerne doravante ao conjunto das estruturas. A ativação do Coração é muito mais importante que a ativação do sacro que, em alguns seres, ocorrerá apenas no último momento.
O mais importante, e a única porta de acesso à sua Existência [Estado de Ser], não é o despertar da Kundalini (no sentido em que foi explicado e desenvolvido por alguns místicos), mas bem mais o acordar e o despertar de seu Coração.
E aí, não há técnica. Há exatamente que ‘tornar-se Amor’. E Amor não será jamais uma técnica. É um ‘estado de Ser’, totalmente independente de qualquer técnica

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