sexta-feira, 1 de abril de 2011

“o acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído...”



Muitas vezes, posso parecer incompreensível, sem rumo, mas estou apenas ligado num tipo de realidade que a maioria das pessoas não vê. Para compreender o que os outros sentem sem precisar de palavra, só preciso manter a sensibilidade bem canalizada.
Sou permeável ao que se passa no mundo emocional das pessoas que me cercam, demoro para separar essas impressões dos meus verdadeiros sentimentos. E acabo sendo invadido por sentimentos que não são meus. Quando esta sensibilidade não encontra uma saída, acabo atraindo confusão e instabilidade.
A capacidade de “sentir o sentimento do mundo” pode atrapalhar a definição clara da minha própria identidade, mas no meio do que parece uma confusão, existe sempre alguma coisa querendo brotar.

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